segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

LABIRINTOS






Perpetuo, nos olhos,
a solidão de todos os labirintos.
Porque a solidão por si só
não basta,
é preciso também estar condenada
a um caminho sem volta,
isento de possíveis regressos;
um caminho circunscrito
pela eternidade de um agora que
jamais será pretérito,
jamais será memória.



Elizabeth F. de Oliveira
Foto: Mychelle de Andrade Pavão