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sexta-feira, 26 de abril de 2013

BARDOS








Somos remanescentes
da linhagem do afeto,
bardos, de um outrora
sem tempo, com versos
manuscritos de silêncio.
Nossa bagagem nesta vida
é séquito de mágoas no peito
e tristeza imerecida nos olhos,
ignomínia das lembranças
acumuladas no estio da existência.
Nossa trajetória é impiedosamente
sulcada pela inclemência da solidão,
ponto de interseção de nossos
inauditos destinos.





Elizabeth F. de Oliveira