Não
tenho o dom
de
desvendar reflexos,mas sei que meu olhar
foi concebido de promessas
do teu,
reverberando um aquiescente
silêncio de esperas.
O luzidio reflexo dos nossos olhos,
cifrados de poesia e desejo,
criou entre nós um sortilégio-encanto,
tornando-nos incapazes
de quebrar a superstição sagrada
desse silêncio.
Elizabeth F. de Oliveira
9 comentários:
O silêncio de um olhar é apenas aparente... Estão todas as palavras escritas nas retinas. E ás vezes gritam!...
Beijos,
AL
Salve, conterrânea (creio eu - também falo de Saint Louis-MA): muito interessante a tua Poesia, com curvas simples, porém precisas, em idéias e palavras bem empregadas e com ritmo. Gostei muito deste "Sortilégio" e de "Mítico", parabéns! Coincidentemente, no ar em meu blogue há um poema meu, coisa de uns 8 anos atrás... Abração e apareça para um café!
Sempre um belo texto, Elizabeth, de poesia intensa! Boa semana, fica bem.
Poético e apaixonante... Adorei teu cantinho e vou seguir. Um beijo e felicidades!
Seria um poema perfeito se a perfeição existisse em poesia.
Gostei muito, adorei.
Estás a escrever melhor que nunca...
Beijo, querida amiga.
Um olhar de promessas que só o silêncio transmite. Um belo poema,minha amiga...
Um beijo enorme
Que bom que seja "incapaz de quebrar a superstição desse silâncio". porque ele é muito promissor. Meu beijo.
Saúdo o seu regresso!
Saudações poéticas!
Voltei para te ler.
Reli e continue a gostar das tuas palavras.
Elizabeth, tem uma óptima semana.
Beijo.
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