Toda
rua tem memória,
tem saudade;dos transeuntes amenos
que pontuam seus passos
de incógnito paradeiro;
do peso da solidão
sob a sola dos sapatos
dos que se perdem
em tão curto trajeto;
da estreanheza do lugar
dos que se encontram
perdidos na intimidade
de seus sonhos.
Toda rua tem memória,
tem saudade;
de um tempo em que seu nome
era só promessa escrita
em algum papel
quando um bosque cobria de verde
esse asfalto,
que segrega casas lado a lado.
Elizabeth F. de Oliveira
Foto: autoria desconhecida
5 comentários:
Sim, amiga!
A rua terá saudade de quando ainda era bosque, mato, campo aberto!
Gostei do seu poema!
Bjsss
Cada vez melhor o seu café, Elizabeth. Gostoso saboreá-lo no meio desta rua! :) Boa semana.
Tudo tem a sua memória, mas a saudade consegue torná-la ainda maior.
Gostei muito do teu poema, é magnífico.
Elizabeth, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Um abraço.
Votos de um Feliz Natal
bjs
Feliz Natal, amiga; maravilhoso 2013!
Postar um comentário