Minha poesia é meu canto
íntimo
inerme
mudo
um alarido de palavras
sem som,
guiando em silêncio
meus significados de ser.
Os símbolos me entoam
em dança sagrada,
dervixes rodopiantes de emoções.
Tudo me é melódico e eufônico
no ventre das palavras.
Nada sou
além de voz que canta
no papel a música inaudível
de mim mesma,
sonoridade oculta
da palavra que sou.
Elizabeth F. de Oliveira
Tela de C. Toffolo
5 comentários:
Magnífico!
Poesia é tudo...Alimento da alma!
Abraços:)
É que quando me faz chorar - um choro de encanto e não de tristeza - me ganha total.
Linda demais!
Bj no teu coração enorme.
Um canto que encanta na sua poesia, Elizabeth!
Lindíssimo!
Beijos
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