Aguilhoada
pelo cetro
de
uma mitologia,
trago,
sob a pele,
o
estigma do devaneio.
Livre,
galopo no campo
dos
sonhos em cavalo
alado
de pensamentos.
Embora
minha trilha
margeie
sequentes abismos,
guiada
sou pela linha do horizonte,
ávida
de auroras e poentes,
vislumbrando o brilho
utópico
das estrelas.
Bebo
da fonte de Netuno,
mais
profunda que o
precipício
de existir, porque
é
ela que me sacia a sede abissal
da
emoção e me liberta
nesse
universo de imensidão.
Elizabeth F. de Oliveira
4 comentários:
Belo texto, Elizabeth! Interessante como algumas imagens despertam o universo de emoções que existem em nós. Boa semana, amiga; obrigado.
"Bebo da fonte de Netuno, mais profunda que o precipício de existir, porque é ela que me sacia a sede abissal da emoção..."
Muito embora todo o poema seja magnífico, foste excepcionalmente boa neste trecho, só ao alcance dos grandes poetas. Gostava de ter sido eu a escrevê-lo...
Elizabeth, minha querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.
"Bebo da fonte de Netuno, mais profunda que o precipício de existir, porque é ela que me sacia a sede abissal da emoção..."
Muito embora todo o poema seja magnífico, foste excepcionalmente boa neste trecho, só ao alcance dos grandes poetas. Gostava de ter sido eu a escrevê-lo...
Elizabeth, minha querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.
Só mesmo uma autêntica pisciana como você poderia dar conta de traduzir a profundidade da alma netuniana tão lindamente. Beijos saudosos
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