Barcos
naufragando
nesse
mar
os
meus olhos
à
deriva
por
amar
na
intempérie da vida
singrados
por vagas perdidas
onde
a tempestade concentra
no
adejar das pupilas
em
que só a noite se sustenta.
Elizabeth F. de Oliveira
Imagem: Pintura de Monet
4 comentários:
"...os meus olhos à deriva por amar na intempérie da vida...". Lindo texto.
Belíssimos poema e imagem!
Beijos :)
Quando os olhos andam à deriva por amar é porque o tempo dos sonhos não acabou...
Um beijo, Elizabeth, minha amiga.
Belissimo!...
O Mar será o eterno fascínio dos poetas!...
Beijo!
AL
Postar um comentário