As
palavras habitam
teus
dedos, tuas mãos:
colo
côncavo de poesia
aquecida
no silêncio
da
emoção.
Quando
ganham movimento,
é
gesto: rumor de inspiração
um vagar no tempo,
sem
futuro, sem outrora
só
o agora
eternizando
o momento.
Elizabeth F. de Oliveira
3 comentários:
Em teu "colo côncavo de poesia" podes repousar as mãos à espera das palavras com de luz que eternizam o poema e escondem tuas sombras...
Um grande beijo, minha querida amiga, Elizabeth.
São suas essas mãos de onde transbordam as palavras e a beleza. Lindo poema.
Escrevo com as mãos nuas.
A nudez, permite a transparência das sílabas,
o decantar das sombras na escadaria da noite,
a penetração no obscuro, a revelação do invisível.
Beijos, querida Beth!
AL
Postar um comentário