Mãos
não voam,
eu
sei.
Porém,
quando me deparo
com
as tuas,
vislumbro
nelas
a
intrínseca capacidade de voar.
Não
com asas comuns
cobertas
de penas,
mas de palavras,
lançando-as
na imensidão
do
azul-lírico do teu firmamento
e
fazendo-as alcançarem
a infinitude
de significados
que
ecoam nos quatro cantos
do
teu uni(verso).
Um
voo de rara beleza esse,
que
somente tuas mãos realizam
nesse
horizonte próprio,
cujo
sol é a metáfora mais vívida
de
ti.
Elizabeth F. de Oliveira
3 comentários:
É como se o teu poema quisesse citar o "nosso" Eugénio de Andrade": "Só nas minhas mãos ouço a música das tuas"...
Gostei do teu poema, minha querida amiga Elizabeth.
Um grande beijo.
Poema e imagem belíssimos!
Abraços, Elizabeth:)
Feliz semana!
Muito belo o teu poema Beth!...
Beijos,
AL
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