Quando partir,
o farei pela palavra
pois é ela o caminho,
a
verdadeira jornada
para
um mundo novo,
conceitual,
bem distante do habitual.
Nele, ideias e ideais
se
fundem
num
turbilhão de infinito,
em
codificados sinais
diferente desse solo
que habito
que habito
na
composição do poema.
Deixarei
de ser carne
para me tornar teorema,
um
salto quântico
do instinto
ao
patamar do espírito,
nesse
fluxo incessante,
inconsciente e coletivo.
Elizabeth F. de Oliveira
4 comentários:
Fazer das palavras o caminho da vida e da ausência dela, é amar a poesia como só os poetas sabem. É fazer da intimidade do poema um tempo mítico ou místico que supera as fragilidades...
Muito bom, minha querida amiga.
Um grande beijo.
Pausa para um café e a tua poesia, Elizabeth. É gratificante vir aqui
e "saborear" cada verso teu.
Bela tarde de domingo!
Beijos
Querida Beth... nunca se parte. Continuamos a viagem!...
Beijos,
AL
Olá, como tem passado?
Achei deveras interessante o seu poema!
Gosto de poemas assim, tanto mais que, muitas vezes, percorro esses caminhos.
Beijinho para si!
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