segunda-feira, 10 de novembro de 2014

AQUÁRIO





Derrama sobre mim
tuas águas,
aplaca minha sede
pisciana de ser.
Essa fonte
de águas cristalinas
nasce em teus olhos,
brota de tuas retinas
luz e transparência.
Numinosa existência
a jorrar de tuas mãos;
líquida essência
que me resgata
da desertificação.









Elizabeth F. e Oliveira



5 comentários:

Dilberto L. Rosa disse...

"Olha p'ro céu, meu amor... Veja como ele está lindo!" E olhem todos para a constelação Elizabethana, vivaz e plena de significados zodiacais! Salve, instigante mulher de fases, com as quais brilhas com singela leveza por sobre versos de vestais suspensas na constelação mais distante dos últimos dois poeminhas ao mesmo tempo em que nos apresenta a força de divagações como nos profundos e belos "Redenção" e "Inconsciente Coletivo"... Ave, Elizabeth: tua Poesia segue soberanas pelos céus virtuais - e eu, mesmo que a certa distância e sem entender a fundo das melhores tradições interplanetárias, sigo-a com carinho e admiração! Meu abraço, minha cara Poetisa...

Anônimo disse...

O mar esplendido, espelha o céu azul e a poesia bela adormece ao sabor do vento calmo que sopra sudoeste e nós aguardamos atentos as nuvens escuras que teimam em não vir. Estamos secos e tristes mesmo com dias tão belos de sol. Tua poesia alardeou em mim o pesar que a seca provoca nas regiões do sudeste.

A.S. disse...

São linhas de água corrente
que passam nas tuas veias.
Entre tu e a nascente
as marés são sempre cheias...

Beijos,
AL

Graça Pires disse...

Chegar à fonte pelo cheiro da sede...
Beijo minha querida amiga Elizabeth.

Unknown disse...

Olá Elizabeth,
A água, fonte de vida mereceu aqui um poema soberbo.

bj amg