Saara
sou
e tu, tuaregue
do
meu destino.
Persegues
tua busca
fincando
sobre mim
pegadas
fustigadas
pelo
nomadismo de tua linhagem.
E
segues, com o olhar
perdido
no horizonte
da
alma,
sem
suspeitar
que
esse sol que nos une,
também
nos condena.
O
vento sussurra rotas
em
teu ouvido
para
que de mim jamais
te
percas,
pois
em minha solidão
te
abrigas
das
intempéries da tua existência.
Elizabeth F. de Oliveira
2 comentários:
Adorei o teu poema, Elizabeth e lembrei-me do que escrevi um dia: no deserto nascem os feiticeiros da sede...
Um grande beijo, minha Amiga.
Lindo poema Elizabeth!
Apesar da aridez do deserto, há sempre um oásis onde saciar a sede...
Beijo!
AL
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