terça-feira, 17 de novembro de 2015

ESPERAS







Vivo a nostalgia
do que não foi
(o reverso das palavras
celebrando a ausência),
o pequeno drama
do ainda-não.
Coabitam em mim
esperas persistentes,
essa eternidade pressentida
pelos vestígios
de meus solitários abismos.






Elizabeth F. de Oliveira




6 comentários:

Unknown disse...

Linda como sempre amiga e leve e sensível como você!! Beijossssss

Unknown disse...

Linda como sempre amiga e leve e sensível como você!! Beijossssss

A.S. disse...

É junto dos abismos que florescem as mais belas flores!
Lindo o teu poema Beth!...


Beijos!
AL

Anônimo disse...

De minha amiga Beth so poderia ESPERAR essa beldade!
Abs.

Graça Pires disse...

Há ausências que nos deixam perto do abismo que somos. Depois... a nitidez do poema.
Um beijo, querida amiga.

Graça Pires disse...

Esta espera já vai longa, minha querida amiga...
Beijos.