quinta-feira, 3 de maio de 2018

BELONGING




Pertenço
ao céu e à terra.
sou um misto
de amor e ira:
o yin e o yang
do destino
pisando-me 
sobre a cabeça e
adornando pegadas
aos meus pés.
Nascida da eternidade
trago o estigma 
da dualidade
queimando o corpo 
da existência.
Sigo,
pertencendo a 
esses mundos,
cuja substância
carrego inalterada
dentro de mim. 









Elizabeth F. de Oliveira





Um comentário:

Graça Pires disse...

Pertencer ao céu e à terra. Magnífico poema, minha querida Amiga. É com essa dualidade que o tempo vai passando por nós.
Uma boa semana.
Um beijo.