segunda-feira, 29 de julho de 2013

CAIS








Minha mão
ancora na tua
como um cais
inaugurado no horizonte
da memória.
Agora tenho um norte
para aportar esse azul
que em meus olhos se instaura.





Elizabeth F. de Oliveira
Foto: autoria desconhecida



7 comentários:

Nádia Santos disse...

Ai que lindo e meigo.... adorei! Um bj

Jaime E. Cannes disse...

Os azuis do amor... Muito bonito Beth!

Graça Pires disse...

Quando as mãos se dão com inquieta força...
Um belo poema, minha querida Amiga.
Um beijo e saudades

O Árabe disse...

Cada vez mais saboroso, Elizabeth, esse teu cafezinho de pura poesia! Boa semana.

vieira calado disse...

Olá, como está?
Com simplicidade se diz da melhor maneira o que nos vai na alma.
Gostei!
Bhssss

Dilberto L. Rosa disse...

Bastante envolvido por "Nem azuis nem verdes" e "Enseada": versos metrificados e rimas precisas, numa linda cadência, parabéns! Agora recolha-se deste cais rapidamente e dê um pulo nos Morcegos, fazendo favor! Grande abraço conterrânea PoetISA!

Nádia Dantas disse...

A pausa para um café com este belo poema me encanta e fico saboreando cada verso teu.

Abraço :)