Eu me perdi
no labirinto da verdade.
E aprendi que o caminho
da certeza nem sempre conduz
à porta de saída
e que nem toda verdade
é precisa ou exata;
sempre há um atalho
conduzindo a estranhas
incertezas.
Quem se perde,
não está de todo perdido,
porque perder-se é também
encontrar-se ou, quem sabe,
reconciliar-se com o caminho.
Elizabeth F. de Oliveira
Foto: Daniel Oliveira
6 comentários:
Muito bonito... Fiquei aqui perdido em meio aos jogos labirínticos de palavras cheias de imagens e me quedei a perguntar-me sobre quando começarei a conciliar-me com meu caminho, onde, há muito tempo, eu já me esqueci de ter-me perdido... Obrigado pelas boas reflexões! Um abraço, Poetisa-poeta (para que ninguém brigue...)!
Profundas reflexões...
Belíssimo poema e sua sensibilidade, Elizabeth!
Beijo :)
Assim é, Elizabeth: existe uma dúvida, na raiz de cada certeza. Belo texto, bom resto de semana!
Muitas vezes precisamos perder-nos para nos encontrarmos!...
Beijos Beth!...
AL
Perfeito Elizabeth, concordo! Um carinhoso abraço pra ti.
Sim, a verdade é labiríntica! E ao perder-se nos encontramos com uma face ainda maior da verdade que conhecíamos!... Lindo poema e linda reflexão! Beijos no seu coração minha querida.
Postar um comentário