Esse
abismo
que
se funde
e
me confunde
com
promessas
de
eternidade,
lições
de profundidade
do
próprio eu?
E
então me lanço
nesse
oásis em queda
em vertiginosa miragem
de
mim.
E
encontro perguntas
enquanto
faço respostas
do
que sou
ou
do que me tornei.
Essa
queda em abismo
é
meu céu, meu exorcismo,
uma
intensa (des)ventura
de
ser.
O
que fui
está
no fundo,
o
que sou
é
o meu mundo
em
livre despencar,
o
que serei
é
ascensão:
a inolvidável lição
a inolvidável lição
de
como saber voar.
Elizabeth F. de Oliveira
3 comentários:
Há sempre um estranho fascinio pelo abismo...
é algo que nunca consegui desvendar!...
Um beijo Beth...
Elizabeth ... È nessas palavras singelas que se constrói... e procuramos o "eu" !!!
Nunca saberemos o que tem por vim ... Cada dia!é um recomeço.
maravilhoso! sua postagem. admiro todassss. Desvendar! é o fascínio do "Homem". Beijos da sua amiga Valéria Buchala.
Parece que cais no abismo ao entrares em ti... Mas tens asas que te exigem uma fuga para além de ti própria. É o que fazes, como diz este poema, muito belo.
Um beijo, minha amiga.
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