Teus
dedos,
rotas
de um vale
onde
rios de palavras
traçam
silenciosa geografia,
território
vasto de poesia
acidentado
no percurso da emoção.
Palimpsesto
dos versos da vida,
a
palma da tua mão,
onde
o poema principia,
linhas
ocultas de inspiração:
traços
de enigmática caligrafia,
previamente
grafada em teu coração.
Elizabeth F. de Oliveira
6 comentários:
Na palma da mão há "a silenciosa geografia" dos sonhos que só o coração guarda.
Gostei da musicalidade deste poema com "traços de enigmática caligrafia"...
Um beijo, minha querida amiga.
.
Estou escrevendo um livro
só para você.
Na medida que você for lendo
eu vou escrevendo novos
capítulos.
Venha comigo, ao meu blog.
Beijos,
.
Olá! Que maravilhosa poesia. As mãos desenham no coração as flores rosas! abraços
http://ives-minhasideias.blogspot.com.br/
Olá
Que haja sempre
uma inspiração
para acordar
as palavras
adormecidas
em tua vida.
Rios de palavras carregadas de poesia.
E a poesia a acompanha, Elizabeth...
Lindo!
Beijos
.
Parece que foi nos teus versos
que eu me encontrei do confuso
rumo tomado. Confuso ou sem
fuso, não importa, se a porta
de entrada por mim é usada
à partida. Saída do espaço
perdido onde esparramado me fiz
com um dedo de giz escrevente na
vidraça embaçada onde a menina
de saia rodada debruçada na
janela esquerda dos teus olhos
me acena, me sorri, me faz
feliz.
silvioafonso
.
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