Tarô de Dali (Roda da Fortuna) |
Surreal
essa
linha
que
singra de infinito
contornos,
distâncias
que guardam
oníricos
segredos.
A Roda
gira
abismos
de ternura
enquanto
o Sol flutua
no céu
do contentamento.
Os
relógios de Dalí
não
controlam
as
cartas do tempo,
quando o
afeto
ganha
nome
e a
eternidade
resvala
em si mesma.
Elizabeth F. de Oliveira
3 comentários:
"Os relógios de Dali
não controlam
as cartas do tempo,
quando o afeto
ganha nome
e a eternidade
resvala em si mesma".
Excelente, minha querida amiga!
Não podemos explicar a passagem do tempo no rosto dos dias, de forma alguma porque, como escreveu a poeta Fiama "guardado no silêncio mais espesso o tempo faz e desfaz a vida"...
Um beijo grande.
Muito linda como sempre minha poetisa querida!!!
Sempre linda e às vezes também surreal, Elizabeth, a sua poesia! Boa semana, amiga.
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