Aguilhoada
pelo cetro
de
uma mitologia,
trago,
sob a pele,
o
estigma do devaneio.
Livre,
galopo no campo
dos
sonhos em cavalo
alado
de pensamentos.
Embora
minha trilha
margeie
sequentes abismos,
guiada
sou pela linha do horizonte,
ávida
de auroras e poentes,
vislumbrando o brilho
utópico
das estrelas.
Bebo
da fonte de Netuno,
mais
profunda que o
precipício
de existir, porque
é
ela que me sacia a sede abissal
da
emoção e me liberta
nesse
universo de imensidão.
Elizabeth F. de Oliveira