quinta-feira, 4 de setembro de 2014

INCONSCIENTE COLETIVO







Quando partir,
o farei pela palavra
pois  é ela o caminho,
a verdadeira jornada
para um mundo novo,
conceitual,
bem distante do  habitual.
Nele, ideias e ideais 
se fundem
num turbilhão de infinito,
em codificados sinais
diferente desse solo 
que habito
na composição do poema.
Deixarei de ser carne
para me tornar teorema,
um salto quântico 
do instinto
ao patamar do espírito,
nesse fluxo incessante,
inconsciente e coletivo.








Elizabeth F. de Oliveira