Quando partir,
o farei pela palavra
pois é ela o caminho,
a
verdadeira jornada
para
um mundo novo,
conceitual,
bem distante do habitual.
Nele, ideias e ideais
se
fundem
num
turbilhão de infinito,
em
codificados sinais
diferente desse solo
que habito
que habito
na
composição do poema.
Deixarei
de ser carne
para me tornar teorema,
um
salto quântico
do instinto
ao
patamar do espírito,
nesse
fluxo incessante,
inconsciente e coletivo.
Elizabeth F. de Oliveira