terça-feira, 17 de novembro de 2015

ESPERAS







Vivo a nostalgia
do que não foi
(o reverso das palavras
celebrando a ausência),
o pequeno drama
do ainda-não.
Coabitam em mim
esperas persistentes,
essa eternidade pressentida
pelos vestígios
de meus solitários abismos.






Elizabeth F. de Oliveira