Deixa-me pegar na tua mão porque o rio é fundo, tenebroso e as margens, de incerteza. Deixa-me pegar na tua mão para fazer a travessia nesse vale de tantas sombras. Deixa-me pegar na tua mão pois posso ser tragada pelo medo e não ser capaz de emergir outra vez. Deixa-me pegar na tua mão referta de luz e alento: meu cais em movimento. Elizabeth F. de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário