segunda-feira, 11 de abril de 2011

SEM NOME





Sobrevivi ao naufrágio
de uma saudade avassaladora
de sonhos imperfeitos.
Vagas sem rumo de mim,
ondas revoltas
sobre o meu barco sem mar,
e uma bússola de incertezas
orientando o norte do meu peito.
Sobrevivi, resgatada
por uma das ilhas desertas
da minha solidão sem nome.









Elizabeth F de Oliveira
Foto Teutoaero