quinta-feira, 12 de junho de 2014

A PALMA DA TUA MÃO






Teus dedos,
rotas de um vale
onde rios de palavras
traçam silenciosa geografia,
território vasto de poesia
acidentado no percurso da emoção.
Palimpsesto dos versos da vida,
a palma da tua mão,
onde o poema principia,
linhas ocultas de inspiração:
traços de enigmática caligrafia,
previamente grafada em teu coração.







Elizabeth F. de Oliveira

6 comentários:

Graça Pires disse...

Na palma da mão há "a silenciosa geografia" dos sonhos que só o coração guarda.
Gostei da musicalidade deste poema com "traços de enigmática caligrafia"...
Um beijo, minha querida amiga.

silvioafonso disse...

.


Estou escrevendo um livro
só para você.
Na medida que você for lendo
eu vou escrevendo novos
capítulos.

Venha comigo, ao meu blog.

Beijos,




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Ives disse...

Olá! Que maravilhosa poesia. As mãos desenham no coração as flores rosas! abraços
http://ives-minhasideias.blogspot.com.br/

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Olá

Que haja sempre
uma inspiração
para acordar
as palavras
adormecidas
em tua vida.

Nádia Dantas disse...

Rios de palavras carregadas de poesia.
E a poesia a acompanha, Elizabeth...
Lindo!

Beijos

silvioafonso disse...

.


Parece que foi nos teus versos
que eu me encontrei do confuso
rumo tomado. Confuso ou sem
fuso, não importa, se a porta
de entrada por mim é usada
à partida. Saída do espaço
perdido onde esparramado me fiz
com um dedo de giz escrevente na
vidraça embaçada onde a menina
de saia rodada debruçada na
janela esquerda dos teus olhos
me acena, me sorri, me faz
feliz.

silvioafonso





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