Minha admiração é reticência, contemplação - marco sublime diante do qual me curvo lacerada por tamanha beleza. O mesmo Marco que me povoa as orações e por quem rogo ao Universo que lhe proteja a existência: primordial única e eterna. O Marco, cujos olhos permeiam a verdade poética da solidão, da distância, do abismo e de Deus. Elizabeth F. de Oliveira
Meus sonhos invernam na hesitação dos dias. Das estações, o outono principia hora de dizer adeus à ardência do verão à exuberância da primavera porque o tempo é silêncio e a solidão rodopia suavemente diante dos meus olhos: espiral cíclico da sabedoria. Elizabeth F.de Oliveira
Pertenço ao céu e à terra. sou um misto de amor e ira: o yin e o yang do destino pisando-me sobre a cabeça e adornando pegadas aos meus pés. Nascida da eternidade trago o estigma da dualidade queimando o corpo da existência. Sigo, pertencendo a esses mundos, cuja substância carrego inalterada dentro de mim. Elizabeth F. de Oliveira