
Quando meus olhos
se amalgamam aos teus,
num gesto uníssono de cumplicidade,
teu rosto desmorona, vertiginosamente,
na emoção de um sorriso,
tornando audível
o âmago de um silêncio
somente habitado na euforia do desejo,
comum à reciprocidade inata dos amantes.
Elizabeth F. de Oliveira
Foto Angela Silva
5 comentários:
Olá!...
O teu poema, sugeriu-me que te deixasse um soneto que fiz há algum tempo e que faz parte do meu livro "Passos, Traços e Laços"... Espero que gostes!
Beijos...
AL
CUMPLICIDADE
Quando o teu passar me vai mostrando
a forma como passas, bela e graciosa,
p´lo modo como olhas, meiga e ansiosa
pareces saber o que estou pensando.
Se tu pensas o que eu estou julgando,
não esteja mais tua mente duvidosa.
Apesar de seres discreta e cuidadosa,
o que sentes teu olhar vai revelando.
Mas se temos o mesmo pensamento,
que nossos olhos mostram bem patente,
que é então que nos cala e nos impede
de acabar de vez com este fingimento,
tentando esconder aquilo que se sente
e que este nosso olhar há tanto pede!...
Lindo, Elizabeth! Muito boa, também, a interação imagem/texto. Boa semana, amiga!
Desejo-lhe um óptimo Carnaval!
Saudações poéticas!
Os olhos são as janelas por onde o amor entra...
Excelente poema, gostei muito.
Beijos, querida amiga.
Gostei desta cumplicidade e da emoção do sorriso...
Um grange beijo, minha querida amiga.
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