quarta-feira, 30 de maio de 2012

CAMINHO






Peregrino, incansavelmente,
um caminho tingido por uma saudade,
na rota ao sul da solidão mais errante.
Um caminho circunscrito
por solitários campos,
arados indelevelmente
pela enigmática perfeição do silêncio.





Elizabeth F. de Oliveira

7 comentários:

A.S. disse...

Beth,

Quando o silêncio nos enlaça, pairamos sobre um manto negro...
O silêncio, somos nós do avesso!...


Beijos,
AL

Anônimo disse...

Versos de uma poeta
subjetiva
que caminha por versos
errantes
a profunda solidão
de existir.
No fim o que vale
é o poema

Luiz Alfredo - poeta

O Árabe disse...

Excelente, Elizabeth. E a imagem ficou ótima! Boa semana.

Jota Effe Esse disse...

Essa imagem diz tudo sobre o profundo sentido da enigmática perfeição do silêncio. Meu beijo.

Nilson Barcelli disse...

A saudade, por vezes, causa silêncios assim.
Magnífico poema, gostei imenso.
Elizabeth, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.

vieira calado disse...

Bem bonito, o poema!

Saudações poéticas!

Graça Pires disse...

Um poema maravilhoso minha querida Amiga.
Um grande beijo.