terça-feira, 11 de setembro de 2012

SORTILÉGIO




 

Não tenho o dom
de desvendar reflexos,
mas sei que meu olhar
foi concebido de promessas
do teu,
reverberando um aquiescente
silêncio de esperas.
O luzidio reflexo dos nossos olhos,
cifrados de poesia e desejo,
criou entre nós um sortilégio-encanto,
tornando-nos incapazes
de quebrar a superstição sagrada
desse silêncio.
 
 
 
 
 
Elizabeth F. de Oliveira

 

9 comentários:

A.S. disse...

O silêncio de um olhar é apenas aparente... Estão todas as palavras escritas nas retinas. E ás vezes gritam!...


Beijos,
AL

Dilberto L. Rosa disse...

Salve, conterrânea (creio eu - também falo de Saint Louis-MA): muito interessante a tua Poesia, com curvas simples, porém precisas, em idéias e palavras bem empregadas e com ritmo. Gostei muito deste "Sortilégio" e de "Mítico", parabéns! Coincidentemente, no ar em meu blogue há um poema meu, coisa de uns 8 anos atrás... Abração e apareça para um café!

O Árabe disse...

Sempre um belo texto, Elizabeth, de poesia intensa! Boa semana, fica bem.

Nádia Santos disse...

Poético e apaixonante... Adorei teu cantinho e vou seguir. Um beijo e felicidades!

Nilson Barcelli disse...

Seria um poema perfeito se a perfeição existisse em poesia.
Gostei muito, adorei.
Estás a escrever melhor que nunca...
Beijo, querida amiga.

Graça Pires disse...

Um olhar de promessas que só o silêncio transmite. Um belo poema,minha amiga...
Um beijo enorme

Jota Effe Esse disse...

Que bom que seja "incapaz de quebrar a superstição desse silâncio". porque ele é muito promissor. Meu beijo.

vieira calado disse...

Saúdo o seu regresso!

Saudações poéticas!

Nilson Barcelli disse...

Voltei para te ler.
Reli e continue a gostar das tuas palavras.
Elizabeth, tem uma óptima semana.
Beijo.