quinta-feira, 4 de setembro de 2014

INCONSCIENTE COLETIVO







Quando partir,
o farei pela palavra
pois  é ela o caminho,
a verdadeira jornada
para um mundo novo,
conceitual,
bem distante do  habitual.
Nele, ideias e ideais 
se fundem
num turbilhão de infinito,
em codificados sinais
diferente desse solo 
que habito
na composição do poema.
Deixarei de ser carne
para me tornar teorema,
um salto quântico 
do instinto
ao patamar do espírito,
nesse fluxo incessante,
inconsciente e coletivo.








Elizabeth F. de Oliveira




4 comentários:

Graça Pires disse...

Fazer das palavras o caminho da vida e da ausência dela, é amar a poesia como só os poetas sabem. É fazer da intimidade do poema um tempo mítico ou místico que supera as fragilidades...
Muito bom, minha querida amiga.
Um grande beijo.

Nádia Dantas disse...

Pausa para um café e a tua poesia, Elizabeth. É gratificante vir aqui
e "saborear" cada verso teu.

Bela tarde de domingo!

Beijos

A.S. disse...

Querida Beth... nunca se parte. Continuamos a viagem!...

Beijos,
AL

vieira calado disse...

Olá, como tem passado?
Achei deveras interessante o seu poema!
Gosto de poemas assim, tanto mais que, muitas vezes, percorro esses caminhos.
Beijinho para si!