domingo, 4 de abril de 2010

ESCOLHA




Desesperei os olhos
quando me vi margeada
por uma sequência de abismos.
O recuo é póstumo,
o passo à frente, a absolvição.
Não é sempre que temos
a escolha do sepulcro.





Elizabeth F de Oliveira
Foto: Rui Serrano de Alegria

14 comentários:

Cássia Lopes disse...

Tendo a honra de ser a primeira a comentar hoje.
Os olhos são limitados. Eles não tem alcance para enxergar o que a vida nos prepara.
Beijos, Mami!
:)

Graça Pires disse...

Sobrevoar o abismo como se as asas fossem a absolvição necessária a quem escolhe a liberdade da vida.
Um belo poema, minha querida amiga Elizabeth. Um beijo e saudades.

Germano Viana Xavier disse...

Gostei de tua casa, Elisabeth.

Meu carinho aqui.
Sigamos...

Paulo Tamburro disse...

ELISABETH,

tudo por aqui é muito bonito, tudo por aqui é muito poético, tudo por aqui é muito humano.

Beleza, poesia e humanidade.

Acho que falei o essencial.

Um abração carioca.

vieira calado disse...

Mas há quem adivinhe...

Quando tiver tempo, dê uma olhadela ao complemento que introduzi à minha postagem sobre o mar.

Beijoca

O Árabe disse...

Sim, não a temos... mas dele sempre ressurgiremos. :) Boa semana, amiga.

Nilson Barcelli disse...

Há escolhas que parecem conduzir a um beco sem saída...
Querida amiga, gostei imenso das suas palavras.
Beijos.

Monday disse...

e quanto tempo se pode ficar sem passo, avante ou a ré?

Karoline Goltzman disse...

E se tivéssemos a escolha do sepulcro???
Beijos, querida!!!

~*Rebeca*~ disse...

Elizabeth,

São os abismos que limitam nossas vontades, mas ainda acho que se jogar dentro deles, sempre será a melhor forma de se encontrar.

Beijo imenso, menina linda.

P.s.: Amei seu cabelo!

=]

Rebeca

-

vieira calado disse...

Agradeço o seu comentário à minha poesia.

Bjs

mariavento disse...

Excelente.

Unknown disse...

Um grande beijinho Elizabeth

Anônimo disse...

Ah! Minha poestisa, quisera eu comentar com facilidade, os versos que li, não, não é facil comentar! Mas, se há abismos nos teus versos, bem sei eu que; ventura não te faltará, para criar versos passarinhos!