segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

LABIRINTOS






Perpetuo, nos olhos,
a solidão de todos os labirintos.
Porque a solidão por si só
não basta,
é preciso também estar condenada
a um caminho sem volta,
isento de possíveis regressos;
um caminho circunscrito
pela eternidade de um agora que
jamais será pretérito,
jamais será memória.



Elizabeth F. de Oliveira
Foto: Mychelle de Andrade Pavão

7 comentários:

Graça Pires disse...

Perpetuar nos olhos a solidão de todos os labirintos e saber que é neles que se escondem todas as memórias...
Um poema excelente, minha querida amiga Elizabeth!
Um beijo imenso.

A.S. disse...

Até os olhos se perdem nos seus próprios labirintos!
Lindo poema!

Beijos... e saudades!
AL

Nilson Barcelli disse...

Foi talvez a melhor definição que já li sobre solidão.
E numa forma poética excelente.
Parabéns, o teu poema encantou-me.
Elizabeth, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.

vieira calado disse...

Também achei graça, essa de ter por cá uma prima que me conhece!

Sabe... eu sou muito conhecido...
rs rs rs rs

Beijinho para si!

(E outro para a prima!)

O Árabe disse...

Muito bom, amiga! Gosto de ler o que vocë escreve. Boa semana.

maria josé quintela disse...

"Porque a solidão por si só
não basta..."

verdade!


gostei muito desta pausa para um café.:)

um abraço.

Katia disse...

Oi beth ,lindo seu poema,como todos eles! Prima não recebi o seu e-mail,por isso nao obteve resposta.Um bj. para você.