Procuro
nesse
alfabeto antigo,
a sombra
de um
antepassado,
um mar
morto em mim.
Mas a
geografia dos meus olhos
é Aravá,
o deserto que fui e ainda sou.
Passos
incertos
peregrinando
a história
do que
busco:
encontrar-me,
sem muro
ou lamentação
do que
fui
e do que me tornei.
Elizabeth F. de Oliveira
Um comentário:
Um poema muito belo de quem sabe entrar dentro de si mesma e encontrar o seu próprio deserto para conhecer a nascente de tanta sede...
Um beijo, minha querida amiga e saudades.
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