quinta-feira, 3 de julho de 2008

VIOLÃO





Dedilho no violão
a inocência presente na infância.
Tento buscar na sonoridade das cordas
as notas que deram o tom perfeito
aos sonhos que um dia alimentei.
Quando tocar uma canção,
estarei dedilhando os anseios
dos acordes perdidos
na inconsequência do tempo.






Elizabeth F. de Oliveira

4 comentários:

João Videira Santos disse...

Muito bonito. Francamente, gostei!

Graça Pires disse...

A inocência da infância faz-nos tocar, dançar, voar, sonhar...
Um poema lindo minha querida amiga Elizabeth. Um beijo.

Cássia Lopes disse...

Adorei o poema e a postagem!
;*

d'Angelo Rodrigues disse...

Sonhos que se sobrepõem em acordes, compassos e arpejos de delicada nostalgia.