terça-feira, 23 de dezembro de 2014
FELIZ NATAL!
Neste Natal,
que a eufonia do silêncio íntimo
componha versos de paz
em tua poesia de Ser.
Elizabeth F. de Oliveira
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
AD INFINITUM
para Marco Lucchesi
O
horizonte dos teus olhos:
Deus.
Sagrado,
no islamismo
do
teu assombro.
Eterno,
nos desertos
do
teu ser.
Indumentado
de infinito,
perscruta-te
o céu
transliterado
de estrelas,
porque
é nelas que teus olhos
cravam
a esperança
de
alcançar
a
intangível beleza
que
já possuis.
Elizabeth F. de Oliveira
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
EM TEUS OLHOS
![]() |
Graça Pires |
para Graça Pires
Vejo
poesia
em teus olhos.
em teus olhos.
Em
cada gesto,
um
verso autêntico.
Nas
mãos,
um
poema comovente.
Porque
a poesia
percorre-te as veias,
percorre-te as veias,
pulsando de
metáforas
a
memória do teu sangue,
dotada de uma emoção sonora,
que se derrama
suave e
silenciosamente
no reluzente
reflexo
dos teus olhos.
Elizabeth F. de Oliveira
Uma pequena homenagem à grande poeta e amiga Graça Pires, pela ocasião de seu aniversário.
Acessem:
Ortografia o Olhar http://www.ortografiadoolhar.blogspot.com.br/
Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Gra%C3%A7a_Pires
Uma pequena homenagem à grande poeta e amiga Graça Pires, pela ocasião de seu aniversário.
Acessem:
Ortografia o Olhar http://www.ortografiadoolhar.blogspot.com.br/
Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Gra%C3%A7a_Pires
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
AQUÁRIO
Derrama
sobre mim
tuas
águas,
aplaca
minha sede
pisciana
de ser.
Essa
fonte
de
águas cristalinas
nasce
em teus olhos,
brota
de tuas retinas
luz
e transparência.
Numinosa
existência
a jorrar de tuas mãos;
líquida
essência
que
me resgata
da
desertificação.
Elizabeth F. e Oliveira
terça-feira, 28 de outubro de 2014
LUZ
Somos
estrelas
de
algum céu,
nômades
do destino.
Constelamos
no acaso
de
Deus,
atraídos
pelo brilho
das
esferas.
Cintilamos
na órbita
de
nossos sonhos,
enleados
por essa luz
que
se propaga
desde
as retinas
até
o infinito de ser.
Elizabeth F. de Oliveira
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
INCONSCIENTE COLETIVO
Quando partir,
o farei pela palavra
pois é ela o caminho,
a
verdadeira jornada
para
um mundo novo,
conceitual,
bem distante do habitual.
Nele, ideias e ideais
se
fundem
num
turbilhão de infinito,
em
codificados sinais
diferente desse solo
que habito
que habito
na
composição do poema.
Deixarei
de ser carne
para me tornar teorema,
um
salto quântico
do instinto
ao
patamar do espírito,
nesse
fluxo incessante,
inconsciente e coletivo.
Elizabeth F. de Oliveira
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
REDENÇÃO
A
poesia foi cravada
em
tua mão:
estigma
missão.
Quando
a palavra inextinta
te
escorre pela mão,
peregrinas
a absolvição.
Porque
a poesia
é
sagrada via,
gesto
de redenção.
Elizabeth F. de Oliveira
sexta-feira, 18 de julho de 2014
MÃOS ALADAS
Mãos
não voam,
eu
sei.
Porém,
quando me deparo
com
as tuas,
vislumbro
nelas
a
intrínseca capacidade de voar.
Não
com asas comuns
cobertas
de penas,
mas de palavras,
lançando-as
na imensidão
do
azul-lírico do teu firmamento
e
fazendo-as alcançarem
a infinitude
de significados
que
ecoam nos quatro cantos
do
teu uni(verso).
Um
voo de rara beleza esse,
que
somente tuas mãos realizam
nesse
horizonte próprio,
cujo
sol é a metáfora mais vívida
de
ti.
Elizabeth F. de Oliveira
quinta-feira, 3 de julho de 2014
MAESTRO
Rege
tua
mão
a
poesia
sonoridade
da palavra
em
movimento
versos
reverberando melodia
gesto
teu é andamento
largo andante
allegro presto
És
maestro
regendo
o lirismo da vida
no
concerto da emoção
sinfonia
de palavras conduzida
no
silêncio poético da tua mão.
Elizabeth F. de Oliveira
quarta-feira, 18 de junho de 2014
O LIMIAR DA TUA MÃO
Tua
mão:
inevitável
horizonte de palavras
amanhecer
incessante de poesia
onde
o verso nasce a todo instante
sob
a luz inefável da analogia.
Nesse indecifrável firmamento
em
que orbita eterno o dia,
é
toda palavra
a
aurora de cada momento.
Se
em tua mão vingasse o poente,
um
zênite de lirismo se instauraria:
crepúsculo
de palavras resplandecente.
A
aurora anoiteceria
com
tua sombra a guiar a tristeza,
dança
lúgubre de poesia,
instante
de inominável beleza.
Tua
mão:
limiar
possível de utopia.
Elizabeth F. de Oliveira
quinta-feira, 12 de junho de 2014
A PALMA DA TUA MÃO
Teus
dedos,
rotas
de um vale
onde
rios de palavras
traçam
silenciosa geografia,
território
vasto de poesia
acidentado
no percurso da emoção.
Palimpsesto
dos versos da vida,
a
palma da tua mão,
onde
o poema principia,
linhas
ocultas de inspiração:
traços
de enigmática caligrafia,
previamente
grafada em teu coração.
Elizabeth F. de Oliveira
sexta-feira, 23 de maio de 2014
HORIZONTE DA MEMÓRIA
Sempre sonho com aquilo
que não se alcança,
traço de utopia
que, no horizonte da memória,
só avança.
Converto a palavra em poesia,
para o enredo de uma não história
anoitecida
no crepúsculo da lembrança.
Elizabeth F. de Oliveira
segunda-feira, 5 de maio de 2014
ABISMO
Esse
abismo
que
se funde
e
me confunde
com
promessas
de
eternidade,
lições
de profundidade
do
próprio eu?
E
então me lanço
nesse
oásis em queda
em vertiginosa miragem
de
mim.
E
encontro perguntas
enquanto
faço respostas
do
que sou
ou
do que me tornei.
Essa
queda em abismo
é
meu céu, meu exorcismo,
uma
intensa (des)ventura
de
ser.
O
que fui
está
no fundo,
o
que sou
é
o meu mundo
em
livre despencar,
o
que serei
é
ascensão:
a inolvidável lição
a inolvidável lição
de
como saber voar.
Elizabeth F. de Oliveira
terça-feira, 8 de abril de 2014
PALAVRAS ALADAS
As
palavras possuem asas,
eu
sei.
E
preferem teus dedos
e
repousam nos traços
das
tuas mãos,
regatos
da inspiração.
Cartografam,
com
palavras incertas,
as
linhas do teu destino,
da
tua emoção.
As
palavras só são aladas
em
tuas mãos:
território
de intensa poesia,
terras
descontínuas do teu coração.
Elizabeth F. de Oliveira
sexta-feira, 21 de março de 2014
OUTONO
Finalmente estás curado
da juventude,
quando tudo é plenitude:
primavera ou verão.
Agora que o outono se anuncia,
a plenitude cede lugar à poesia
ressaltando a beleza da estação.
Teus olhos, tão plenos de clara idade
que já não te pesam as mãos
cujos gestos são palavras,
tua identidade,
contornados na verdade da emoção.
sexta-feira, 7 de março de 2014
TUAS MÃOS (de poeta)
As
palavras habitam
teus
dedos, tuas mãos:
colo
côncavo de poesia
aquecida
no silêncio
da
emoção.
Quando
ganham movimento,
é
gesto: rumor de inspiração
um vagar no tempo,
sem
futuro, sem outrora
só
o agora
eternizando
o momento.
Elizabeth F. de Oliveira
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
VIAGEM MÍTICA
Para
um lugar distante
segues
peregrino
e apóstolo de ti mesmo.
Sem
passos
segues
em
viagem mítica
na
busca de algo
que
já te pertence
a
reinventar rotas
que
só em ti findam.
Segues
mas
não deixes de esboçar
em
teus olhos meu semblante.
Eu,
que trilho aqui
o
caminho da espera.
Elizabeth F. de Oliveira
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