
À luz da penumbra
silenciosa da noite,
tento repousar os anseios
que me trafegam
o sangue de ausências.
Nesse percurso gravado
por solitárias pegadas,
ouço passos
uníssonos aos meus.
Eis que surge
um cavaleiro andante,
que com sua pena
reescreve-me as páginas
já viradas de solidão,
contornando de palavras
e preenchendo com metáforas
os espaços dos devaneios
habitados pelo branco.
Nesse instante, sua mão
entrelaça de vontade a minha.
Elizabeth F de Oliveira
Foto João Vasco
8 comentários:
"Nesse instante, sua mão
entrelaça de vontade a minha".
O cavaleiro andante da inspiração e da imaginação, veio fazer-te uma visita. E surgiu o poema na "penumbra silenciosa da noite"...
Gostei. Um beijo Elizabeth.
Bem bonito!
Bjs
Belíssimo!
Bjos
Gostei do poema, é lindo.
O "cavaleiro andante" já foi tão usado na literatura, mas está tão esquecido.
Foi bom teres ido buscar tão emblemática figura.
Beijinhos.
Eu tamén busco ese cabaleiro andante...aínda que teña que ser eu a que o rescate.
Nossa! encontrei teu blog hoje, me emocionei, quanta inspiração linda de se ler!!
continue continue!!
clap clap
"Reescreve-me as páginas já viradas de solidão" me faz pensar nos capítulos futuros da beleza da sua poesia.
Elizabeth a imaxe elexida concorda firmemente coas túas palabras...
Fermoso conxunto!!.
Beijinhossssssssss desde aquí.
:)
Postar um comentário